De sílaba em sílaba...
domingo, 19 de dezembro de 2010
Ansiedade
Devaneio há dias
Engolindo tralhas velhas
Que me preenchem o estômago
Até o repugno.
Penetram-me coisas inúteis
Engordam-me venenos
Boca à dentro, sem fome
Sem a saciedade
Avante numa busca incessante
De quê?
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