segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Garanhonas


Venho pensando e conversando com meus amigos de maneira informal, cada vez que tomo conhecimento ou mesmo presencio no meu dia-a-dia, seja através dos meios de comunicação, das redes sociais ou ainda pessoalmente, o comportamento de algumas mulheres, em relação a suas 'aventuras sexuais' ou 'investidas' aos homens. Apesar de levantar várias hipóteses, não consegui definir a que se deve esse comportamento tão evidenciado e contumaz de uns tempos pra cá no nosso cotidiano.

Primeiro quero lembrar que a emancipação feminina é um fato muito recente na sociedade. Tem apenas 43 anos o episódio da 'queima dos sutiens' em Atlantic City. O feminismo que vem favorecendo à mulher a libertação como pessoa/indivíduo, a introduzindo nos diversos campos de trabalho, passando a mulher de hoje a ter voz e vez quando há alguns anos a mulher era considerada ‘inferior’, também funcionou como uma faca de dois gumes. Isso porque, na minha opinião como mera observadora, todo excesso é venenoso, uma luta que deveria ser em favor da mulher, se tornou numa luta também contra os homens e uma batalha acirrada por uma utópica igualdade, haja vista a natureza do homem e da mulher serem bem distintas desde a primeira célula, partindo de que a mulher se caracteriza geneticamente por XX e o homem por XY, dando a eles uma diferença física e emocional que jamais poderá ser equiparada, em tempo algum. Em face disso, características como comportamento, força física, instintos, apesar de que a mulher tenha acesso ao trabalho antes dito como especificamente masculino, ela ainda tem em si, um útero para desenvolver um bebê e mamas para alimentá-lo. Apesar de possuirmos a ‘fala’ que nos diferencia dos outros animais, segundo a psicanálise explica e não a inteligência como dizem, pois se fôssemos criados pelos bichos, nos comportaríamos como eles, há um instinto em nós seres humanos que também são diferentes do homem para a mulher. Basta observar a natureza. Ela nos diz tudo.

Voltando ao assunto, acho que muitas mulheres entenderam mal a emancipação feminina, procurando se igualar ao homem no que ele tinha de pior, ou seja na promiscuidade que também vem da herança genética do instinto do macho de procriar maior número de fêmeas, o que nos primórdios havia uma razão de ser. O homem civilizado não precisa mais agir como um Neanderthal, claro.. enquanto as mulheres começaram a expor e investir seus corpos na conquistas, foram se tornando vítimas de outra prisão que elas mesmas fabricaram. O culto exagerado ao corpo com as plásticas, botox, silicone nos seios e também por incrível que pareça às duplas e triplas jornadas de trabalho para dar conta de um status que ela quer sustentar a todo custo para enlouquecerem, quando são trabalhadoras, donas de casa e mães e ainda tentam exercerem o poder de atrair os homens com seus atributos físicos, pensando estarem usufruindo de uma liberdade sexual que na verdade, nada mais é que uma regressão ao papel submisso da mulher, isso porque não pode existir igualdade entre o sexo masculino e o feminino e sim diferenças que não torna a mulher um ser inferior, mas imprescindível, tal como o homem, para a natureza e para as sociedades.

Diante desse reconhecimento, dando um ao outro seu valor, é que poderemos usufruir verdadeiramente de uma emancipação que nunca se deu. Em consequência de falsas interpretações ao que se pode chamar de ‘liberdade sexual’, algumas mulheres apelaram para a conquista através de seus corpos (lembrando que elas ainda não sabem usar outro recurso, isso era exclusividade masculina), apelaram para sufocar sua própria sensibilidade (natural da alma feminina), em prol de algo que nem lhe fazem felizes, pois ela no fundo o que mais quer é amar, ser amada, ser protegida e valorizada pelo homem.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011