um olho que enxerga além
do que vê um olhar banal
disperso, quase cego, distraído
e mostra a beleza que se oculta
das coisas meras, cotidianas
que tantos por elas passam sem perceber
quem tem na alma, a arte
expressa, expõe, retrata
numa imagem
que não é apenas fotográfica
mas antes, capta do além das coisas
o que vive nelas, mudas
a sua própria sensibilidade
ele faz do sol, o dia
da lua, a noite
das flores, o cheiro
das paisagens, os sonhos
e carrega o olhar impassível
e desdenhoso
de um mundo dormente
com seu prolixo dom
que o reacende.
Belos versos, Luíza.
ResponderExcluirAdorei.
Conceição
Consegue até retratar os sonhos.:)
ResponderExcluirBeijoss
Adorei Lú, teu talento é muito bom, um beijo grande.
ResponderExcluirQuem passa impunemente lendo esses verso?
ResponderExcluirQuem passa inutilmente, sentindo o desmanchar da rosa - para logo adiante ver a mais linda flor, talvez a maior do mundo.
A flor-rara do sentimento palpável, onde se pode sentir seu perfume e passear como se fosse uma nuvem aos pés.
Que prazer, ler seus poemas.
Bjs, parabéns Luiza.
Oi Luiza!!!
ResponderExcluirAdorei tudo que li, em especial esta, pois retrata a sensibilidade e a arte que se encontra na fotografia e no fotografo.
Beijão.